Dicas para ajudar a geração 50+ a navegar com mais segurança

Dicas para ajudar a geração 50+ a navegar com mais segurança

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O percentual das pessoas acima de 60 anos no Brasil que navegam na Internet cresceu de 68%, em 2018, para 97%, em 2021. Nos Estados Unidos, o FBI estima que os 60+ perdem acima de US$ 3 bilhões por ano em golpes financeiros. Há a percepção de que esse grupo da população, justamente por estar mais conectado, se tornou alvo atraente. Dois motivos fundamentais cooperam para a situação: a falta de hábito na hora de identificar e detectar fraudes e a tendência de compartilhar e confiar nas notícias ou informações que recebem. Seguem algumas dicas para navegar com mais segurança.

Uma forma comum de atacar essa geração na Internet é por meio do e-mail. Técnicas gerais de phishing são usadas contra grande número de endereços de e-mail com conteúdo direcionado a esta população. Em 2022, houve aumento na quantidade de golpes digitais. Segundo especialistas da Check Point Software Technologies, os cibercriminosos recorrem cada vez mais ao phishing por meio das redes sociais e outras aplicações populares, como o WhatsApp. A crescente presença da Internet na vida das pessoas, desde tarefas profissionais até aquelas cotidianas como compras ou consultas médicas facilita os ataques.

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Os dados que revelam o aumento da participação dos 60+ no Brasil são de pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offer Wise Pesquisas. Eles corroboram os do relatório Digital 2022 Global Statshot da DataReportal, segundo os quais mais de 5 bilhões de pessoas em todo o mundo atualmente usam a Internet, o que significa que 63% da população mundial conectada.

Dicas para aumentar a segurança no mundo virtual:

Criar senhas simples, mas seguras: o uso de uma senha fraca pode deixar o usuário em perigo. A senha é uma primeira barreira para proteção.
A senha deve ser uma combinação que só o usuário conheça, porém não é recomendada a adoção de dados pessoais como datas de aniversários ou datas comemorativas. Também não devem ser usados nomes de familiares, pois estes dados podem ser facilmente descobertos.

A senha mais segura deve ser longa (pelo menos 12 caracteres) e composta por letras diferentes, maiúsculas e minúsculas, além de símbolos e números.

Use frases fáceis de serem lembradas para criar senhas seguras, como, por exemplo: “FilmesdeSuspense#120” ou “QuemViveraVida@1930”.

As senhas devem ser sempre privadas e não compartilhadas com ninguém. Não guarde as senhas anotadas perto do computador.

Evite usar a mesma senha em diferentes plataformas e aplicativos. Altamente recomendado criar uma nova senha toda vez que for preciso.

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Usar cadeados digitais em todos os dispositivos:

tanto em celulares quanto em tablets. É bom sempre ter uma forma que restrinja qualquer tentativa de acesso, seja com um padrão de desenho, um código numérico ou uma impressão digital. Dessa forma, em caso de perda ou roubo, o usuário garante que ninguém invadirá e obterá os dados armazenados.

É preciso pensar duas vezes antes de agir:

além de ter que aprender os termos como “phishing” ou “malware”. Na Internet também existem pessoas que procuram enganar e tirar vantagem dos outros. Por isso evite mensagens de qualquer remetente desconhecido ou estranho, tanto por e-mail quanto por celular. Nunca clicar em nenhum link ou arquivo anexado em tais mensagens é básico.

Ter atenção, pois nem todos são quem dizem ser:

em linha com o ponto anterior, uma das práticas preferidas dos cibercriminosos é o roubo de identidade. Eles se fazem passar por marcas de lojas, bancos e até supermercados. Sempre que receber qualquer tipo de comunicação estranha ou suspeita, contate diretamente a empresa. Seja no site oficial, ou via telefone, para assegurar a veracidade dessas mensagens. Não siga as instruções ou clique nos links nelas contidos,

As instituições financeiras, como bancos ou órgãos governamentais, jamais solicitam dados sigilosos. Estes dados devem permanecer sempre no conhecimento exclusivo do próprio usuário. Códigos de senha e segurança são privados.

Além dessas boas práticas, é sempre aconselhável contar com a proteção adicional de um antivírus. Embora não seja suficiente apenas instalá-lo. Realize pesquisas e análises automatizadas dos dados de forma regular e recorrente, pois é útil para estar sempre protegido. Há funções disponíveis e fáceis de configurar na maioria dos antivírus.

Fonte das dicas: Check Point Software Technologies

Imagens: Pixabay

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