“Carolina: da palavra aos museus” é tema da Flup nesta terça

“Carolina: da palavra aos museus” é tema da Flup nesta terça

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Redação – redacao@negrxs50mais.com.br

“Carolina: da palavra aos museus” é o tema do painel desta terça-feira, 30, a partir das 19 horas, na Flup – Feira Literária das Periferias. Os debatedores serão Hélio Menezes e Raquel Barreto, com mediação de Marcelo Campos. Será uma conversa sobre a trajetória da produção literária da escritora, os desafios e caminhos de Carolina Maria de Jesus. Estarão em pauta questões como: quais as imagens da escritora que conhecemos? Quais estereótipos e convenções visuais estão na construção de sua imagem? Quais eram as produções artísticas de homens e mulheres negras contemporâneas a Carolina? Como era o debate racial em sua época?

A FlupRJ, online em função da pandemia Covid-19, tem “Uma revolução chamada Carolina”, como tema geral, o que envolve a comemoração dos 60 anos de publicação do livro “Quarto de Despejo”, que lançou a carreira da escritora. A transmissão pode ser acompanhada no YouTube e Facebook da Flup!

Quem é quem⠀⠀⠀

Marcelo Campos

Professor adjunto do departamento de teoria e história da arte, também é doutor em artes pelo PPGAV/UFRJ, e mestre em antropologia da arte pelo PPGAV/UFRJ. Atualmente, é curador do Museu de Arte do Rio (MAR).

Raquel Barreto

Raquel participou do projeto de publicação independente dos livros das pensadoras Lélia González e Beatriz Nascimento, produzidos pela União dos Coletivos Pan Afrikanos de São Paulo, e prefaciou a edição brasileira do livro Angela Davis, uma autobiografia. É também co-curadora da exposição “Carolina Maria de Jesus: um Brasil para os brasileiros”, no Instituto Moreira Salles.
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Hélio Menezes

Trabalha como curador independente e tem desenvolvido pesquisas sobre arte afro-brasileira, relações raciais no Brasil, juventudes, antropologia da imagem, museus, arte e ativismo. Foi um dos curadores da exposição “Histórias Afro-Atlânticas” (Masp e Instituto Tomie Ohtake, 2018) e da mostra de performances “E eu não sou uma mulher?” (Instituto Tomie Ohtake, 2018). ⠀⠀⠀

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