Margaret Menezes e Djamila são embaixadoras de Pantera Negra

Margaret Menezes e Djamila são embaixadoras de Pantera Negra

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Redação – redacao@negrxs50mais.com.br

A cantora e compositora Margareth Menezes, 60 anos, e a filósofa e escritora Djamila Ribeiro, 42, foram nomeadas embaixadoras de Pantera Negra: Wakanda para sempre, superproduçãoque estreia na quinta-feira, dia 10. A escolha de duas mulheres negras símbolos da representatividade afro diaspórica e do protagonismo feminino está diretamente relacionada com a narrativa apresentada pela Marvel Studios nessa versão. Nesta nova fase a rainha Ramonda (Angela Bassett) e a princesa Shuri (Letitia Wright) são personagens fundamentais.

Margareth Menezes

Hoje, terça-feira, 8, Margareth Menezes participa da Torcida Olodum – Wakanda, evento que reunirá fãs de Pantera Negra, a partir das 19 horas, na Casa do Olodum, no Pelourinho – Centro Histórico de Salvador. Ela cantará junto com o Bloco Olodum a música “Woman no Cry”, de Bob Marley. “É com muita honra e alegria que recebi esse convite para ser embaixadora do filme Pantera Negra: Wakanda para Sempre aqui no Brasil, junto com Djamila Ribeiro. Isso é muito grandioso para mim! O filme traz pra nós uma ideia revolucionária pelo objetivo de mostrar a produção artística cinematográfica negra, e nessa linguagem moderna, tecnológica, avançada, mostrando mais um perfil do nosso povo afro no mundo, provocada por essa diáspora enorme que houve da distribuição do povo negro pelo mundo.”, afirma Margareth Menezes.

Duas das personalidades negras mais influentes do mundo

Margareth Menezes é uma das maiores artistas negras brasileira, com 35 anos de carreira. Pioneira na defesa da identidade do afro pop dentro da MPB, vem inovando na sua arte como cantora e compositora. Em 2019 lançou o álbum “Autêntica”, uma celebração às mulheres e às questões sobre negritude. Em 2021 foi nomeada como uma das personalidades negras mais influentes do mundo pela Mipad 100, entidade chancelada pela ONU.

Djamila Ribeiro

Djamila Ribeiro é membro da Academia Paulista de Letras e uma das 100 mulheres mais influentes no mundo (BBC). Trata de discussões sobre antirracismo e outros temas raciais contemporâneos.  “É um filme com mensagens poderosas para a comunidade negra, e, em especial, para as mulheres negras. Além de ser um excelente filme, uma obra de distribuição mundial que trata de representações positivas para pessoas negras e deve ser festejada”, afirmou.

“Estar como embaixadora do filme ao lado da rainha do axé, Margareth Menezes, é um motivo de imensa honra. Margareth representa o poder da mulher negra e transmite mensagens que empoderam o povo negro. Sua voz cobre o corpo negro de ritmo e ginga, em uma dança que é reza e é festa. Ela é uma rainha de Wakanda! Como alguém que cresceu ouvindo suas músicas, quero me juntar a ela para difundir esse filme necessário no Brasil”, completou Djamila.

Morte de Chadwick Boseman alterou história da continuação de Pantera Negra

A produção da Marvel Studio é uma sequência de Pantera Negra, que arrecadou mais de US$ 1,3 bilhão em bilheterias em todo o mundo. A morte de Chadwick Boseman, aos 43 anos, em 2020, alterou os planos dessa continuação. A trama que se concentraria na relação entre o herói, T’Challa, e seu filho, passou a ser sobre uma mãe e uma filha. O roteiro coloca a irmã (Letitia Wright) e a mãe (Angela Bassett) do protagonista para lidarem com as repercussões da morte do personagem, rei e protetor de uma das nações mais poderosas do mundo.

Imagens: Djamila Ribeiro – foto de Helena Wolfson; Margareth Menezes – foto de Estudio Gato Louco

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