Flup abre inscrições para mulheres negras em formação literária

Flup abre inscrições para mulheres negras em formação literária

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Estão abertas as inscrições para a nona edição do processo formativo da Flup (Feira Literária das Periferias/RJ), que já resultou na publicação de 22 livros e revelou mais de 200 autores. O ciclo de debates batizado como “Uma revolução chamada Carolina”, abordará a obra de Carolina de Jesus. É aberto a todos, mas apenas mulheres que se autodeclaram negras e que escrevem em português podem participar do processo formativo.  

Por causa do isolamento mundial do Covid-19, serão 14 encontros online com alguns dos mais relevantes nomes da literatura negra brasileira, a partir de 12 de maio. Participarão, entre outras, Conceição Evaristo, Ana Maria Gonçalves, Eliana Alves Cruz. Zezé Motta e Preta Rara . O primeiro encontro reunirá Conceição Evaristo e Vera Eunice, a filha tantas vezes citada nas “escrevivências” de Carolina.

Quarto de despejo

Os debates reunirão quarenta pessoas negras, e analisarão a presença e o legado da autora do livro mais importante escrito por uma mulher negra brasileira, sempre às terças-feiras, a partir das 19horas.

Duas vezes por mês, as participantes do processo se reunirão com uma banca formada por especialistas do mercado editorial e trocarão saberes e percepções sobre a obra de Carolina, em particular Quarto de despejo, cujo lançamento completará 60 anos no próximo mês de agosto. Os melhores textos produzidos ao longo do processo serão selecionados e publicados no 22º livro da história da Flup. A banca é composta por Ana Paula Lisboa, Cristiane Costa, Eliana Alves Cruz, Alexandre Faria, Fred Coelho, Itamar Vieira e Miguel Jost.

Clique aqui e vá para o formulário de inscrição.

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